A COIAB estará realizando de 25 a 29 de julho, em Manaus,
o 1º Encontro dos Alunos do CAFI – Centro Amazônico de Formação Indígena. A ideia do evento é fazer uma grande celebração entre os alunos do Centro que já formou 114 lideranças indígenas nos Cursos de Gestão de Projetos e Gestão Etnoambiental.
O Centro é uma conquista do movimento indígena amazônico, onde lideranças das organizações de base da COIAB têm formação técnica e política, com uma pedagogia diferenciada que valorizava o conhecimento tradicional, como trabalharem em prol de suas comunidades.
O Encontro terá como tema as discursões referentes às mudanças climáticas, grandes empreendimentos e economia Solidária.
O evento será uma maneira de fazer um levantamento sobre a situação individual dos alunos que já concluíram o curso e da sua participação no movimento indígena da Amazônia Brasileira.
De acordo com Enock Taurepang, liderança indígena que foi aluno do CAFI, o evento contribuíra para uma melhor interação entre os participantes. “É um momento para fortalecermos as nossas redes de coalizão, dentro e fora da Amazônia. Vamos também procurar soluções em conjunto para melhoria de vida dos nossos povos e consequentemente dos nossos territórios. É preciso discutir questões referentes às mudanças climáticas que interferem em todos os lugares, na vida de todas as pessoas. Os grandes empreendimentos em terras indígenas é uma realidade que vem assolando a todos nós. Vamos debater estratégias conjuntas para o enfrentamento dessas ameaças. A economia solidária seria uma boa forma de aproximarmos as nossas realidades”.
De acordo com o professor Gabriel Costa, diretor do CAFI, é importante saber como estes “agentes transformadores” que são os alunos do CAFI estão desempenhando seus papeis para os quais foram formados. “Além de estarmos mais uma vez presentes na continuidade de aperfeiçoar esses papeis sociais. Pois não queremos ser somente uma parte do caminho, pensamos nosso papel como uma instituição que soma os esforços e acompanha o andamento dos alunos que passam por nossa casa, tentamos assim, interagir com todos os meios possíveis com esta caminhada que se caracteriza por ser de muitos”.
Sobre o CAFI
No ano de 2006, através de uma parceria entre a COIAB e a organização The Nature Conservance (TNC), com o apoio da USAID, deu-se início ao processo de criação de um dos projetos mais revolucionários de educação popular no país, foi criado o CAFI - Centro Amazônico de Formação Indígena, para atender a demanda dos parentes na luta diária de suas organizações em busca da garantia dos direitos indígenas. No começo do mês de março, a COIAB através do CAFI, concluiu mais uma etapa da sua contribuição ao movimento indígena amazônico, com a formação de novos gestores de projetos que vão poder contribuir com suas comunidades para o fortalecimento de suas organizações.
Com o objetivo de fortalecer organizações indígenas locais e regionais em toda a Amazônia, na promoção da autonomia e sustentabilidade de suas comunidades e territórios, através da formação de quadros técnicos próprios, qualificados e engajados no Movimento Indígena visando a boa qualidade de vida nos aspectos cultural, econômico e social, buscando qualificada gestão territorial através das próprias comunidades e fazendo do CAFI um centro de referencia para as populações indígenas da Amazônia.
SERVIÇO:
1ºEncontro dos Alunos do CAFI
Quando: DE 25 a 29 de julho
Horário Integral
LOCAL: Casa de Retiro Monsenhor Giordano (Salesianos)
Alameda Cosme Ferreira, Nº 5122, ZUMBI 1
Próximo ao Terminal 5
Atrás da garagem da Vitória Régia
Na vida tudo tem um propósito... O meu é lutar pelo o bem estar do meu povo Yawanawa! Biraci Jr. Yawanawa
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
Novidades dos últimos dias
Últimos dias...
Estava na minha aldeia como sempre,trabalhando,tomando UNI e RAPÉ. O de sempre (rsrs)
Mais tudo ótimo como sempre,retornei ontem de lá,estou indo à Manaus para um encontro dos ex-alunos do CAFI(Centro Amazônico de Formação Indígena).
Estava na minha aldeia como sempre,trabalhando,tomando UNI e RAPÉ. O de sempre (rsrs)
Mais tudo ótimo como sempre,retornei ontem de lá,estou indo à Manaus para um encontro dos ex-alunos do CAFI(Centro Amazônico de Formação Indígena).
APELO
Moradores do Bairro do Telégrafo,mais especificamente da Rua Amazonas,reclamam de buraco aberto na rua pelo DEAS(Departamento de Água e Saneamento) e que permanece do mesmo modo desde então.
Foto: Johnny Yawa
Foto: Johnny Yawa
quarta-feira, 6 de julho de 2011
CORREDOR TUPI MONDÉ movimento indígena se articula na região
Vai até o dia 06 de julho, o III Encontro dos Povos Indígenas do Corredor Tupi Mondé, evento realizado pela COIAB, através do Consórcio Garah Itxá, em parceria co o IEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil e demais parceiros, com o apoio da USAID Brasil. O encontro acontece na cidade de Ji-Paraná, no leste Rondoniense, município que tem quase meio milhão de cabeças de gado, uma das principais zonas de destruição da Amazônia brasileira.
A manhã do primeiro dia do evento foi marcada pela apresentação e as primeiras falas dos participantes, representantes de diversas comunidades indígenas da região e também pela presença do Deputado Federal, Padre Ton (PT-RO), que teceu inúmeras críticas ao Estado, denunciando que o Congresso Brasileiro, composto pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal é excludente, branco e burguês.
As lideranças presentes destacaram a importância de se discutir assuntos que afetam os povos da região, como a construção dos empreendimentos do PAC, as rodovias e hidrelétricas, entre outros. “Esse encontro será muito proveitoso”, prevê a liderança Welington Gavião, falando a respeito de poder dialogar juntos sobre as questões referentes às políticas publicas do Governo. “Agradecemos a COIAB essa oportunidade de discutirmos esses empreendimentos que afetam nossas aldeias e pensar planos de futuro para o bem das novas gerações”, disse o líder Gavião.
Segundo Marcos Apurinã, coordenador geral da COIAB, essas são práticas que garantem o protagonismo dos povos indígenas amazônicos. “Agradecemos o apoio das lideranças que estão aqui presentes, pois é muito importante essa união, para podermos garantir novas conquistas e combater as ameaças na região, entre estradas e hidrelétricas. O Brasil vive em crise com a as mudanças no Código Florestal que não beneficiam os povos indígenas, somente aqueles que destroem a Amazônia”, afirmou.
Cloude Correa, coordenador do projeto, diz: "Estamos vindo para o III Encontro dos Povos Indígenas do Corredor, um esforço do movimento indígena da região para encontrar alternativas para resolver os problemas que os afetam".
Assuntos como o Estatuto dos Povos Indígenas, que está parado no Congresso desde o início dos anos 1990, PNGATI – Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas, reestruturação da FUNAI, inoperância da SESAI e o Parlamento Indígena Amazônico, também foram assuntos debatidos durante o evento.
Com o objetivo de fortalecer os povos indígenas e suas organizações para que haja uma real conservação do seu território, o projeto visa a reformulação do conceito de corredores biológicos e a sua transformação em corredores Etnoambientais que diretamente incorporam as ações do povo indígena na conservação.
FONTE: ASCOM COIAB
A manhã do primeiro dia do evento foi marcada pela apresentação e as primeiras falas dos participantes, representantes de diversas comunidades indígenas da região e também pela presença do Deputado Federal, Padre Ton (PT-RO), que teceu inúmeras críticas ao Estado, denunciando que o Congresso Brasileiro, composto pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal é excludente, branco e burguês.
As lideranças presentes destacaram a importância de se discutir assuntos que afetam os povos da região, como a construção dos empreendimentos do PAC, as rodovias e hidrelétricas, entre outros. “Esse encontro será muito proveitoso”, prevê a liderança Welington Gavião, falando a respeito de poder dialogar juntos sobre as questões referentes às políticas publicas do Governo. “Agradecemos a COIAB essa oportunidade de discutirmos esses empreendimentos que afetam nossas aldeias e pensar planos de futuro para o bem das novas gerações”, disse o líder Gavião.
Segundo Marcos Apurinã, coordenador geral da COIAB, essas são práticas que garantem o protagonismo dos povos indígenas amazônicos. “Agradecemos o apoio das lideranças que estão aqui presentes, pois é muito importante essa união, para podermos garantir novas conquistas e combater as ameaças na região, entre estradas e hidrelétricas. O Brasil vive em crise com a as mudanças no Código Florestal que não beneficiam os povos indígenas, somente aqueles que destroem a Amazônia”, afirmou.
Cloude Correa, coordenador do projeto, diz: "Estamos vindo para o III Encontro dos Povos Indígenas do Corredor, um esforço do movimento indígena da região para encontrar alternativas para resolver os problemas que os afetam".
Assuntos como o Estatuto dos Povos Indígenas, que está parado no Congresso desde o início dos anos 1990, PNGATI – Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas, reestruturação da FUNAI, inoperância da SESAI e o Parlamento Indígena Amazônico, também foram assuntos debatidos durante o evento.
Com o objetivo de fortalecer os povos indígenas e suas organizações para que haja uma real conservação do seu território, o projeto visa a reformulação do conceito de corredores biológicos e a sua transformação em corredores Etnoambientais que diretamente incorporam as ações do povo indígena na conservação.
FONTE: ASCOM COIAB
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